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Dia Mundial do Meio Ambiente

Dia mundial do meio ambiente

No dia 05 de junho celebramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, dia que foi instituído pela Organização das Nações Unidas – ONU, cujo principal objetivo é voltar os olhares do mundo para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais.

O Dia Mundial do Meio Ambiente surgiu em Estocolmo, em 1972, durante a conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente humano. A data foi escolhida para coincidir com o dia da conferência, que tinha por objetivo chamar a atenção do mundo todo para os problemas ambientais.

Conhecida como Conferência de Estocolmo, foi nela que ficou estabelecido que o olhar sobre o meio ambiente deveria mudar, e com urgência. Foram estabelecidos princípios para lidar com as questões ambientais em todo o planeta.

Mesmo tendo a Conferência de Estocolmo representado um grande avanço, não podemos dizer que os problemas ambientais estão resolvidos e que teremos um feliz Dia Mundial do Meio Ambiente. Infelizmente, ainda falta muito para que possamos realmente ter um dia do meio ambiente feliz, uma vez que as políticas de proteção ao redor do mundo, especialmente no Brasil, não têm tido um grande impacto.

Por isso mesmo é muito importante que cada um faça sua parte, por menor que ela pareça ser. Cuidar da geração de resíduos e praticar a Logística Reversa é uma forma muito prática e eficaz de ajudar o meio ambiente e também a economia circular, que tem crescido cada vez mais.

Economia circular

A economia circular é um conceito econômico que associa a economia a um melhor uso dos recursos naturais, por meio de novos modelos de negócios, reduzindo a produção a partir de matéria prima virgem e priorizando a produção com materiais mais duráveis, recicláveis e renováveis.

A economia circular se baseia na forma de desenhar, produzir e comercializar produtos com intuito de garantir a recuperação inteligente dos recursos naturais.

Outra forma de você contribuir para a economia circular e para o desenvolvimento sustentável do meio ambiente, é praticando a política dos R’s: Repensar, Reutilizar, Reciclar, Reduzir, Recusar.

Pode parecer pouco, mas se cada um realmente fizer a sua parte, temos chance de ter um futuro melhor, mais verde e com reais motivos para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Sua empresa pode fazer parte da economia circular e da logística reversa: basta falar com a ATK. Nossos serviços estão à disposição daqueles que buscam um futuro mais verde.

Vamos juntos transformar o meio ambiente que queremos deixar para nossos filhos?

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Tudo que você precisa saber sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos

O ritmo de consumo nas cidades está cada vez mais acelerado, com isso, a produção de lixo também está crescendo cada vez mais. Esse crescimento de consumo e produção não é acompanhado pelo desenvolvimento de tecnologias e metodologias que diminuam o impacto disso ao meio ambiente. Cada vez mais estamos enfrentando problemas como a contaminação de solos, de lençóis freáticos e outros corpos d’água, efeito estufa e poluição do ar.

Para conduzir o setor privado e a sociedade como um todo a uma gestão mais efetiva dos resíduos produzidos, em 2010, foi sancionada a lei nº 12.305, também conhecida como Política Nacional de Resíduos Sólidos. 

O que é

A Política Nacional de Resíduos Sólidos é uma lei brasileira que reúne uma série de regras e diretrizes que unem Estado, setor privado e sociedade civil em um esforço mútuo para diminuir, tratar e destinar corretamente os resíduos, diminuindo o descarte inadequado e suas consequências.

Como surgiu

Apesar de ser uma lei relativamente nova, a PNRS se relaciona com um contexto bem mais anterior.

Durante o século XVIII, os países europeus lidavam com uma situação muito complexa em relação à produção de lixo, já que, até então, todos os resíduos eram descartados na rua. Alimentos apodrecidos, dejetos humanos e animais e todo tipo de lixo ficavam expostos a céu aberto. Não demorou muito até que isso virasse um problema de saúde pública.

Diante dos custos públicos da relação entre lixo e saúde, as primeiras medidas sanitárias começaram a surgir. Foram implantados sistemas de tratamento de água e incineração de lixo. Em algum tempo esse sistema virou referência para outros países, incluindo o Brasil.

Foi em 1975 que a União Europeia definiu diretrizes para um Plano de Gestão de Resíduos Sólidos Europeu que contempla diversos instrumentos para uma gestão mais holística dos vários tipos de resíduos. Esse plano foi resultado da sobrecarga de lixo ocasionada pelas revoluções industriais que mudaram o modo de produção para um sistema que baseia o crescimento econômico no consumo. Anos depois, inspirados neste plano europeu, o Brasil instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Responsabilidade compartilhada

Antes da PNRS não havia a responsabilização de ninguém sobre os resíduos descartados. Com a sanção da lei, a responsabilidade passa a ser compartilhada entre governo, setor privado e consumidores. O ciclo de vida de um material compreende extração da matéria-prima, produção, consumo, e descarte final. A responsabilidade da manutenção adequada dessa cadeia é de toda a sociedade.

Um dos mecanismos que possibilitam esse compartilhamento de responsabilidades é a logística reversa, onde cabe, principalmente, ao setor privado disponibilizar à sociedade, maneiras de fazer o descarte correto para o reaproveitamento de resíduos como agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, etc.

 Objetivos

  • a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental;
  • não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;
  • estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços;
  • adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais;
  • redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos;
  • incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados;
  • gestão integrada de resíduos sólidos;
  • cooperação técnica e financeira entre o poder público e o setor empresarial para a gestão integrada de resíduos sólidos;
  • capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos;
  • regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos;
  • prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para produtos reciclados e recicláveis, bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis;
  • integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
  • estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto;
  • incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético;
  • estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.
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O que é economia circular

“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Essa frase ilustra perfeitamente a ciclicidade que sustenta a vida na Terra. Naturalmente, todo ser vivo nasce, vive, morre e se transforma em energia para o ambiente novamente, e assim o ciclo funciona harmonicamente a milhões de anos. Porém, o ser humano, no decorrer de sua existência aprendeu novas formas de produção que não funcionam de acordo com o sistema cíclico da natureza.

A economia linear

Desenvolvemos um sistema de produção, que chamamos de economia linear, baseada na extração, produção e descarte. 

No sistema linear, a produção econômica depende da exploração de recursos naturais finitos desenfreadamente. Este modelo gera um volume insustentável de resíduos que não são incorporados à cadeia e são potencialmente tóxicos, além disso, o risco de esgotamento das matérias primas é iminente.

A economia circular 

Em 1989, os ambientalistas britânicos David W. e R. Kerry Turner elaboraram um artigo onde apontam a ineficiência do sistema linear, já que não leva em conta a reciclagem. Foi nesse artigo que surgiu o conceito de economia circular, inspirado na lógica cíclica da natureza. 

Característica da economia circular

A economia circular vai além da gestão de resíduos e reciclagem, é uma visão que aborda todo o sistema de produção, redesenhando os processos para serem menos exploratórios desde o princípio da cadeia.

As principais características deste modelo:

  • Minimização da extração de recursos naturais;
  • Maximização do reaproveitamento de materiais;
  • Eficiência dos processos e no uso dos produtos.  

Porquê adotar a economia circular

O aumento populacional e acesso a novos mercados de consumo estão elevando ainda mais os níveis exploratórios dos recursos naturais, nos aproximando da extinção destes recursos e encarecendo a produção conforme as matérias-primas vão ficando escassas.

A economia circular vem como uma solução para o problema da escassez de recursos, poluição e contaminação do meio ambiente e encarecimento da produção através de uma abordagem que busca aproveitar completamente o valor da matéria. 

Benefícios da economia circular

  • Diminuição dos custos da matéria-prima;
  • Novos modelos de negócio;
  • Melhora da competitividade econômica;
  • Conservação do capital natural