Estamos no ano 2022, segunda década do século XXI, o que leva a crer que já seria hora da humanidade ter aprendido a utilizar de forma sábia os recursos naturais e a viver de maneira sustentável, respeitando a natureza e o que ela pode oferecer.
Contudo, o que se vê é, ainda, a adoção de práticas arcaicas e injustificáveis em relação ao tratamento de resíduos.
Não bastasse um consumo não consciente dos recursos naturais, altos índices de desmatamento, de poluição das águas e dos solos nas produções, o ser humano, no geral, ainda não sabe – ou não quer – tratar a sua geração de resíduos de forma sábia, funcional e adequada.
O Brasil é o quarto maior produtor de lixo do mundo. E, ainda hoje, existem aqui cerca de 2,6 mil lixões, que, dentre outros problemas, geram 27 milhões de toneladas de CO2. E 96% dos resíduos sólidos produzidos no país são destinados a aterros, sem nenhum tipo de reciclagem.
Existem iniciativas para reduzir e até mesmo eliminar o número de lixões espalhados pelo Brasil, mas o mesmo não se pode dizer quanto aos aterros.
Aterros são considerados pelo Ministério do Meio Ambiente como a destinação mais adequada para resíduos que não podem ser reaproveitados.
Segundo dados do IBGE, existem, atualmente, 1700 aterros no Brasil. E o que é exatamente um aterro?
Trata-se de um grande buraco feito na terra com no máximo dois metros de distância do lençol freático.
Neste buraco é colocada uma manta de polietileno e uma camada de pedras pequenas, por onde passarão os líquidos e gases liberados pelo lixo. E são instaladas calhas de concreto e tubos verticais por onde sobem os gases.
Depois de certa quantidade de lixo depositada ali, deve-se encerrar aquele aterro e considerá-lo inutilizável.
De fato, o aterro sanitário já foi considerado a melhor opção para descarte do lixo, uma vez que gera menos prejuízos do que os lixões a céu aberto.
Contudo, esta ideia já se provou equivocada, uma vez que cada vez mais as empresas têm entendido a importância do tratamento de resíduos, da
reciclagem e de darem uma destinação diferente e funcional ao que antes seria simplesmente considerado lixo.
Com a prática do aterro sanitário, que custa muito caro e gera um grande desgaste ao meio ambiente, ocupando grandes áreas e poluindo o solo e lençóis freáticos, também ocorre a liberação de gás metano pela decomposição de resíduos orgânicos, o que agrava o efeito estufa e oferece perigo aos moradores das áreas próximas.
Outro prejuízo que os aterros causam é a criação de abrigo de transmissores de doenças, como ratos e moscas, por exemplo.
Além disso, com a prática de aterros, não se aproveita em nada os resíduos sólidos/lixo que podem, por outro lado, contribuir para a geração de empregos, para a geração de renda, para a redução do consumo de recursos naturais e para novas formas de produção e consumo.
Mas, se por um lado temos ainda pouco incentivo dos governos, prefeituras e empresas para a gestão integrada de resíduos, por outro temos um movimento crescente de conscientização e valorização desta prática.
A legislação ambiental também vem sendo alterada neste sentido: com a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, empresas passam a ser obrigadas a implantar a gestão de resíduos e o uso de tecnologias que reduzam a quantidade de resíduos gerados e descartados.
E a Política dos Rs da Sustentabilidade resume muito bem todas elas:
Reduzir
Repensar
Recusar
Reciclar
Reutilizar
É importante falar sobre este assunto para que cada vez mais pessoas, organizações e empresas passem a olhar com mais responsabilidade para a questão do tratamento de resíduos, uma vez que quanto mais resíduos entrarem novamente na cadeia produtiva, mais benefícios serão gerados para todos e mais perto estaremos de uma sociedade mais consciente, moderna e sustentável.
O seu negócio também pode fazer parte deste processo, se beneficiar dele e contribuir para sua difusão!
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